Diagnóstico de Renault Sandero com Falha no Corpo de Borboleta – Por Tiago Campos

Diagnóstico de Renault Sandero com Falha no Corpo de Borboleta – Por Tiago Campos

Diagnóstico de Renault Sandero com Falha no Corpo de Borboleta

O cliente relatou que o veículo acendia a luz de anomalia no painel, indicando perda de aceleração, o que tornava a condução difícil. A falha registrada na central eletrônica estava relacionada à correlação entre o pedal do acelerador e o corpo de borboleta.

Primeiros Testes: Alimentação do Sensor do Pedal do Acelerador

O primeiro passo foi verificar a alimentação do sensor do pedal do acelerador. Usamos o esquema elétrico do veículo e conectamos o multímetro para medir as tensões nos pinos do conector. A tensão deveria estar próxima de 5V, com uma pequena margem de erro aceitável, o que foi confirmado nos pinos 2 e 3.

Já nos pinos de sinal, observamos um retorno de 0,005V nos pinos 1 e 4, valores que indicam a resposta do sistema de controle eletrônico.

Teste de Aterramento e Alimentação da Bateria

Prosseguimos verificando o aterramento nos pinos 5 e 6. Após ajustar a configuração da garrinha do multímetro, medimos a tensão próxima de 12V, confirmando que o aterramento estava adequado e correspondia à tensão da bateria.

Utilização do Osciloscópio

Para aprofundar a análise, conectamos o osciloscópio e realizamos novos testes com o carro estático e em funcionamento. Os sinais do pedal do acelerador não apresentaram anormalidades, tanto em resposta como em alimentação.

No entanto, o problema se mostrou mais intermitente. A falha surgia de forma esporádica, especialmente quando o motor estava frio. Esse comportamento indicava um possível defeito no corpo de borboleta.

Utilização do Osciloscópio

Para aprofundar a análise, conectamos o osciloscópio e realizamos novos testes com o carro estático e em funcionamento. Os sinais do pedal do acelerador não apresentaram anormalidades, tanto em resposta como em alimentação.

No entanto, o problema se mostrou mais intermitente. A falha surgia de forma esporádica, especialmente quando o motor estava frio. Esse comportamento indicava um possível defeito no corpo de borboleta.

Monitorando o potenciometro da borboleta

Após concluir os testes, o diagnóstico final foi a condenação do corpo de borboleta, que já havia sido substituído anteriormente, mas continuava apresentando falhas. O próximo passo seria substituir o componente por uma peça nova para restaurar o funcionamento correto do veículo.

Conclusão

Este caso ilustra a importância de utilizar ferramentas adequadas, como osciloscópio e scanner automotivo, para realizar diagnósticos precisos. Falhas intermitentes, como as observadas neste Renault Sandero, podem confundir profissionais que não possuem acesso a esses equipamentos, levando a diagnósticos imprecisos e retrabalho. Com o diagnóstico correto, o cliente será informado sobre a necessidade de troca do corpo de borboleta, resolvendo definitivamente o problema.

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